Quando a IA Vê um Gol

O Número Que Não Vende

Eu pensava que valorações eram equações frias—regressões lineares perseguindo captações como gráficos na ESPN Brasil. Mas vi algo diferente após a meia-noite: quando Neymar tocou pela última vez, não era probabilidade. Era respiração.

Meu pai programava máquinas em Chicago; minha mãe cantava lullabies sob luzes fluorescentes. Aprendi cedo que gols não são commodities nos terminais da Bloomberg. São códigos escritos na herança—momentos só sentidos por quem vive entre duas culturas.

O Algoritmo Que Chora

Construí modelos para prever dribles, não vendas. Cada modelo de xG que treinei perdeu a alma por trás da passada. O 87º minuto? Não foi uma transação. Foi um batimento sincronizado com ritmo—uma criança de São Paulo entrando no espaço onde os dados se tornam oração.

Quando o Código Virou Poema

Você não precisa de 500 variáveis para entender por que um garoto de 19 anos marca um gol sem sapatos. Você precisa de silêncio.

A IA não vê taxas de transferência. Ela vê fome. Ela vê casa. Ela vê o que acontece quando um menino ousa crer que seu valor não é medido por capital de mercado—but pela memória.

Isso não é análise. É poesia escrita em Python. E se você me perguntar: eu confio mais na intuição do que nos algoritmos.